FORMAÇÃO HUMANIZADA PARA A DOAÇÃO DE SANGUE E MEDULA ÓSSEA


O Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME) foi criado em 1993, em São Paulo. Desde 1998, é coordenado pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), no Rio de Janeiro. (Amizade Compatível: uma doação para a vida).

Considerando as informações acima e seus estudos do capítulo 6 - Transplante de medula óssea, analise a veracidade das afirmações a seguir.

I.  O REDOME reúne todos os dados dos voluntários cadastrados dispostos a doar medula óssea para quem precisa de transplante.

II. Devido ao alto grau de variabilidade nas sequências genéticas humanas, a probabilidade de se encontrar o mesmo padrão para realizar a doação de medula óssea em duas pessoas é ínfima (SANTANA, 2004).

III. A solidariedade é um dos principais fatores contribuintes para a doação. Há reflexos na vida de quem decide ser um doador, visto que promove anseios de poder abraçar uma causa social, levando ações e soluções a problemas coletivos e individuais.

É correto o que se afirma em


I e II, apenas.


I e III, apenas.


II e III, apenas.


I, II e III.


III, apenas.

As fontes de células-tronco hematopoéticas, com padrão de compatibilidade ideal, são raras e nem sempre podem ser utilizadas (INCA, 2012). Quando o paciente não possui um doador aparentado, isto é, um irmão, pai ou parente próximo, a solução para o transplante é procurar um doador compatível entre indivíduos, não familiares, na população regional ou mundial. Existem diferentes tipos de transplante de medula óssea, e a indicação ocorre de acordo com a doença (INCA, 2012). (Amizade Compatível: uma doação para a vida).

Com base nas informações acima e em seus estudos do capítulo 6 - Transplante de medula óssea, assinale a alternativa correta.


Transplante alogênico de medula óssea: neste tipo de transplante, o paciente é seu próprio doador. Esse procedimento é indicado somente para algumas doenças. As células-tronco da medula óssea ou do sangue periférico são retiradas do próprio paciente e congeladas. Após o condicionamento, as células são descongeladas e infundidas na veia do paciente para que ele se recupere mais rapidamente dos efeitos da quimioterapia.


Transplante autólogo de medula óssea: é o transplante de medula óssea entre irmãos gêmeos idênticos.


Transplante alogênico de medula óssea: as células-tronco do sangue são recebidas de outra pessoa, isto é, entre indivíduos compatíveis. Esse doador compatível pode ser um irmão (aparentado) ou pode ser um doador voluntário (não aparentado), cadastrado em bancos de medula óssea ou em bancos de cordão umbilical.


Transplante singênico de medula óssea: neste tipo de transplante, o paciente é seu próprio doador. Esse procedimento é indicado somente para algumas doenças. As células-tronco da medula óssea ou do sangue periférico são retiradas do próprio paciente e congeladas. Após o condicionamento, as células são descongeladas e infundidas na veia do paciente para que ele se recupere mais rapidamente dos efeitos da quimioterapia.


Transplante autólogo de medula óssea: as células-tronco do sangue são recebidas de outra pessoa, isto é, entre indivíduos compatíveis. Esse doador compatível pode ser um irmão (aparentado) ou pode ser um doador voluntário (não aparentado), cadastrado em bancos de medula óssea ou em bancos de cordão umbilical.

O que acontece com o sangue doado?

Após o término da doação, o sangue passa por um processo de fracionamento (separação) dos hemocomponentes que serão utilizados em diferentes transfusões, conforme a necessidade dos pacientes. Da doação de sangue, originam-se os hemocomponentes e os hemoderivados que são produtos distintos.

Com base nessas informações, analise as afirmações que se seguem.

I.   Hemocomponentes são produtos gerados a partir do sangue total, por meio de processos físicos (centrifugação, congelamento), são denominados hemocomponentes. Existem duas formas para obtenção dos hemocomponentes. A mais comum é a coleta do sangue total. A outra forma, mais específica e de maior complexidade, é a coleta por meio de aférese.

II.  O Concentrado de Plaquetas (CP) é obtido a partir de unidade individual de sangue total ou por aférese. Contém as plaquetas, células essências para a hemostasia normal, pois são responsáveis pela descontinuidade do sangramento por formar um tampão nos vasos sanguíneos. Esse hemocomponente é utilizado em caso de tratamento de disfunção plaquetária, transplantes, leucemias, quimioterapias e outros. 

III. Hemoderivados são produtos obtidos do sangue total, mas que foram separados por outros processos, como os físico-químicos ou os biotecnológicos, em escala industrial. A albumina, as imunoglobulinas, os complexos protrombínicos e os fatores de coagulação são alguns exemplos de hemoderivados.

É correto o que se afirma em


I e II, apenas.


I, II e III.


III, apenas.


II, apenas.


I e III, apenas.

De acordo com as proposições da legislação brasileira, a doação de sangue consiste na permissão da retirada do sangue do doador, para armazenamento em um banco sanguíneo ou hemocentro e posterior utilização para uma transfusão que salva várias vidas. Deve ser um ato altruísta e inteiramente voluntário. Conforme disposto na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e na Portaria n° 343, não se permite qualquer tipo de remuneração para o doador (BRASIL, 2019).

Considerando as informações do texto acima e os mitos sobre a doação de sangue, analise a veracidade das assertivas a seguir.

I.   Você não engorda, nem emagrece, doando sangue.

II.  Doar sangue não vicia. Você só doa sangue se quiser.

III. Não faltará, nem sobrará sangue, pois o organismo produz a mesma quantidade de sangue que produzia anteriormente à doação.

IV. Todo sangue é examinado e testado, seguindo sistemas de qualidade.

É correto o que se afirma em


I, III e IV, apenas.


IV, apenas.


II e IV, apenas.


I, II e III, apenas.


I, II, III e IV.

Em nosso país, dezoito a cada mil habitantes são doadores de sangue, isto é, 1,8% da população brasileira doa sangue, sendo representada, em média, em dois terços pelo sexo masculino. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que 3% da população seja doadora, e o Ministério da Saúde reforça que é necessário promover e fortalecer as ações que estimulem a doação voluntária para manutenção dos estoques de sangue (BRASIL, 2019).

No caso de impedimentos temporários, o doador deverá respeitar o prazo necessário para posteriormente se candidatar para a doação de sangue. Mas, há impedimentos definitivos, tais como: ter passado por um quadro de hepatite após os 11 anos de idade, faz uso  de drogas ilícitas injetáveis, apresenta. evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças transmissíveis pelo sangue: hepatites B e C, AIDS, doenças associadas aos vírus HTLV I e II e doença de Chagas, entre outros.

A seguir, nos Textos 1 e 2 há a conceituação de duas doenças que tratam-se de impedimentos definitivos para a doação de sangue.

Texto 1

Provocada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi e transmitida pelo percevejo barbeiro. Ataca a tireoide, causando o bócio, o encéfalo e o coração, provocando hipertrofia ventricular.

Texto 2

Doença infectocontagiosa, de contágio indireto (exige a participação de um transmissor ou vetor, que é representado pelos mosquitos do gênero Anopheles), de natureza febril com acessos intermitentes de febre alta, com calafrios intensos, sudorese profusa e notável hemólise. É endêmica em zonas florestais de clima tropical. É provocada pelo protozoário Plasmodium, que passa por um ciclo no mosquito e por um ciclo no sangue humano. O Plasmodium penetra nas hemácias onde se reproduz provocando a ruptura delas e o aparecimento de novas formas infectantes, que vão atacar novas hemácias.

As doenças caracterizadas nos Textos 1 e 2, são respectivamente:


leishmaniose e malária.


doença de chagas e filaríase.


malária e doença de Chagas.


doença de Chagas e malária.


doença de Chagas e leishmaniose.

Muitas vezes um candidato busca o hemocentro para realizar a doação, mas nem sempre consegue. Quais são os requisitos necessários para a realização da doação de sangue?


Ter e estar em bom estado de saúde; apresentar documento oficial com foto; ter entre 12 e 69 anos de idade. Jovens de 12 a 17 anos devem solicitar autorização do responsável (há um modelo próprio para a autorização no site do hemocentro). Pessoas a partir de 61 anos só podem doar se tiverem realizado pelo menos uma doação de sangue até os 60  anos. Pesar mais de 50 Kg. Podem ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 08 horas.


Ter e estar em bom estado de saúde; apresentar documento oficial com foto; ter entre 16 e 69 anos de idade. Jovens de 16 e 17 anos devem solicitar autorização do responsável (há um modelo próprio para a autorização no site do hemocentro). Pessoas a partir de 61 anos só podem doar se tiverem realizado pelo menos uma doação de sangue até os 60 anos. Pesar mais de 50 Kg. Podem ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 08 horas.


Ter e estar em bom estado de saúde; apresentar documento oficial sem foto; ter entre 12 e 69 anos de idade. Jovens de 12 e 17 anos devem solicitar autorização do responsável (há um modelo próprio para a autorização no site do hemocentro). Pessoas a partir de 61 anos só podem doar se tiverem realizado pelo menos uma doação de sangue até os 60 anos. Pesar mais de 40 Kg. Pode ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 04 horas.


Ter e estar em bom estado de saúde; apresentar documento oficial sem foto; ter entre 16 e 69 anos de idade. Jovens de 16 e 17 anos devem solicitar autorização do responsável (há um modelo próprio para a autorização no site do hemocentro). Pessoas a partir de 61 anos só podem doar se tiverem realizado pelo menos uma doação de sangue até os 60 anos. Pesar mais de 40 Kg. Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas.


Ter e estar em bom estado de saúde; apresentar documento oficial com foto; ter entre 16 e 69 anos de idade. Jovens de 16 e 17 anos devem solicitar autorização do responsável (há um modelo próprio para a autorização no site do hemocentro). Pessoas a partir de 61 anos só podem doar se tiverem realizado pelo menos uma doação de sangue até os 60  anos. Pesar mais de 50 Kg. Não ter feito uso de bebida alcoólica nas últimas 12 horas.

As talassemias provocam alterações moleculares ocasionando o desequilíbrio na produção das cadeias de globina, tendo como maior consequência a produção de eritrócitos de maneira ineficaz (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2016). Com base nessas informações, quais são as talassemias mais comuns?


alfa maior.


gama intermediária.


beta.


gama menor.


alfa intermediária.

“A Associação Brasileira de Talassemia (ABRASTA) é uma ONG que atua com o aval e a orientação de um Comitê Científico Médico acolhendo e direcionando ações para pacientes talassêmicos com o objetivo de oferecer às pessoas com talassemia um acesso fácil e rápido ao melhor tratamento e qualidade de vida. Dados disponibilizados por esse órgão e publicados pela Fundação Hemominas mostram que no Brasil há cerca de mil pessoas com síndromes talassêmicas sendo que mais da metade apresentam a forma grave da doença”. (Disponível no E-book: Amizade compatível: uma doação para a vida)

Pessoas com talassemia possuem uma variabilidade de sintomas, tais como:


anemia persistente, aparência pálida, diminuição do baço, distúrbios respiratórios e endócrinos, maior desenvolvimento no crescimento e na maturação sexual, além de infecções recorrentes.


anemia persistente, aparência pálida, aumento do baço, distúrbios cardíacos e endócrinos e um maior desenvolvimento no crescimento e na maturação sexual.


anemia persistente, aparência pálida, diminuição do baço, distúrbios cardíacos e endócrinos, atraso no crescimento e na maturação sexual, além de infecções recorrentes.


anemia persistente, aparência pálida, aumento do baço, distúrbios cardíacos e endócrinos, atraso no crescimento e na maturação sexual, além de infecções recorrentes.


leucemia, aparência pálida, aumento do baço, distúrbios neurais e endócrinos e um menor desenvolvimento no crescimento e na maturação sexual.

As talassemias são doenças hereditárias que fazem parte do grupo das hemoglobinopatias, assim como a anemia falciforme. Denominamos talassemias (NAOUM, 2001):


alterações moleculares quantitativas que acontecem nas cadeias de globina (talassemia alfa quando há diminuição ou ausência de alfa-globina e talassemia beta quando há diminuição ou ausência da cadeia beta-globina).


alterações moleculares quantitativas que acontecem nas cadeias de globina (talassemia alfa quando há diminuição ou ausência de alfa-globina e talassemia gama quando há diminuição ou ausência da cadeia beta-globina).


alterações moleculares quantitativas que acontecem nas cadeias de globina (talassemia beta quando há diminuição ou ausência de alfa-globina e talassemia gama quando há diminuição ou ausência da cadeia beta-globina).


alterações moleculares quantitativas que acontecem nas cadeias de globina (talassemia gama quando há diminuição ou ausência de alfa-globina e talassemia beta quando há diminuição ou ausência da cadeia beta-globina).


alterações moleculares quantitativas que acontecem nas cadeias de globina (talassemia gama quando há diminuição ou ausência de alfa-globina e talassemia alfa quando há diminuição ou ausência da cadeia beta-globina).

A anemia falciforme é uma doença genética que se caracteriza:


pelo aumento na produção de hemácias.


pela redução na produção das hemácias.


pela presença de glóbulos brancos com formato alterado.


pela redução na produção de glóbulos brancos.


pela produção de hemácias com formato alterado.

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